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NOTA PÚBLICA | Segurança pública se faz com preservação da vida, não com a multiplicação de lutos

  • Foto do escritor: ASCOM
    ASCOM
  • 31 de out.
  • 1 min de leitura

31/10/2025

Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil
Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

O Centro Popular de Formação da Juventude – Vida e Juventude manifesta consternação e repúdio à megaoperação realizada nos Complexos do Alemão e da Penha, em 28 de outubro de 2025, que converteu a cidade do Rio de Janeiro em cenário de violência, pânico e morte. O uso de força letal em larga escala, dissociado de planejamento transparente e de controle civil, afronta o Estado Democrático de Direito e normaliza um modelo de segurança que produz medo e silêncio, onde deveriam prevalecer direitos, prevenção e inteligência.


Expressamos nossa solidariedade às famílias de todas as vítimas, civis e policiais, e às pessoas feridas e traumatizadas. A dor é coletiva e atinge, de forma desigual, comunidades historicamente marcadas pelo racismo, pela pobreza e pela ausência de políticas públicas integradas. Não aceitaremos que vidas , sobretudo de juventudes negras e periféricas, sigam tratadas como dano colateral.


Exigimos investigação independente, célere e efetiva, com responsabilização de agentes e autoridades por eventuais ilegalidades, em conformidade com a Constituição, redução de danos, comunicação prévia às instituições de controle, garantia de socorro e proteção de serviços essenciais. Reafirmamos nosso compromisso com acolhimento, memória e reparação, e nos somamos à articulação de redes de apoio psicossocial e jurídico. É urgente substituir o espetáculo da violência por políticas baseadas em evidências, cooperação entre União, estados e municípios e participação das comunidades, para que a vida, a verdade e o cuidado orientem a ação pública.


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ASCOM - Vida e Juventude

 
 
 

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