O Vida e Juventude, sempre atuou na FORMAÇÃO para a Campanha da Fraternidade.
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[1]A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic) abrem, na Quarta-feira de Cinzas, 17 de fevereiro, a quinta edição da Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE). A abertura ocorrerá de forma simbólica e virtual com a divulgação de um vídeo com pronunciamentos de representantes das Igrejas que compõem o Conic.
Realizada pela CNBB todos os anos no tempo da Quaresma, período de 40 dias que antecede a Páscoa, a Campanha da Fraternidade de 2021 é promovida de forma ecumênica, ou seja, em parceria entre várias Igrejas Cristãs. A CFE 2021 quer convidar os cristãos e pessoas de boa vontade a pensarem, avaliarem e identificarem caminhos para a superação das polarizações e das violências que marcam o mundo atual. Tudo isso através do diálogo amoroso e do testemunho da unidade na diversidade, inspirados e inspiradas no amor de Cristo.
[2]A comissão da Campanha da Fraternidade Ecumênica escolheu, no dia 7 de janeiro de 2020, o tema e o lema da Campanha. O tema escolhido foi “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor” e o lema “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Ef. 2.14).
Nos meses seguintes, por meio de concursos, foram escolhidos o Cartaz da CFE, bem como o Hino.
A Comissão da CFE
A Comissão da CFE 2021 é formada por representantes das igrejas-membro do CONIC, além da Igreja Betesda de São Paulo, como igreja observadora, e o Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e à educação Popular (Ceseep), como membro fraterno.
Objetivo Geral da CFE 2021
-Através do diálogo amoroso e do testemunho da unidade na diversidade, inspirados e inspiradas no amor de Cristo, convidar comunidades de fé e pessoas de boa vontade para pensar, avaliar e identificar caminhos para a superação das polarizações e das violências que marcam o mundo atual.
Objetivos específicos
-Denunciar as violências contra pessoas, povos e a Criação, em especial, as que usa, o nome de Jesus;
-Encorajar a justiça para a restauração da dignidade das pessoas, para a superação de conflitos e para alcançar a reconciliação social;
-Animar o engajamento em ações concretas de amor à pessoa próxima;
-Promover a conversação para a cultura do amor em lugar da cultura do ódio;
-Fortalecer e celebrar a convivência ecumênica e inter-religiosa.
O Papa Francisco enviou uma mensagem aos brasileiros por ocasião do início da Quaresma e da abertura da Campanha da Fraternidade (CFE) 2021, nesta quarta-feira de Cinzas, 17 de fevereiro, às 10h. A mensagem do Santo Padre aos brasileiros foi apresentada na solenidade de abertura virtual de abertura da CFE, lida na voz do jornalista do VaticanNews, Silvonei Protz.
No texto, o Santo Padre afirma que a Quaresma convida a todos para um tempo de intensa reflexão e revisão de vida. “O Senhor Jesus, que nos convida a caminhar com Ele pelo deserto rumo à vitória pascal sobre o pecado e a morte, faz-se peregrino conosco também nestes tempos de pandemia”, escreveu o Papa.
No mensagem, o Papa lembra que é tradição há várias décadas a promoção da Campanha da Fraternidade pela Igreja no Brasil. Ele define a campanha como “um auxílio concreto para a vivência deste tempo de preparação para a Páscoa”. No documento, o Papa afirma que, neste ano de 2021, com o tema “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”, os fiéis são convidados a «sentar-se a escutar o outro» e, assim, superar os obstáculos de um mundo que é muitas vezes «um mundo surdo».
Confira a íntegra do documento abaixo e a versão em PDF, aqui, com a assinatura digital do Santo Padre.
O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, escreveu um artigo com o título “Diálogo, o compromisso”, no qual aborda a Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2021. Para ele, essa Campanha traz desafios e metas exigentes que “estão no horizonte de todos os cristãos, dando oportunidade de interpelação para o percurso do tempo da Quaresma”.
Segundo dom Walmor, não se pode descurar, em nome de uma fidelidade inconsistente, ou por posturas que revelam rigidez, a realidade da fé cristã. “Somos todos discípulos do mesmo Mestre e Senhor, embora, não raramente, os caminhos diferentes que são tomados levem pessoas a agirem como se o próprio Cristo estivesse dividido”, salienta.
Dom Walmor afirma que justamente por existirem diferentes caminhos e perspectivas a respeito da fé, é preciso investir no diálogo e na aproximação fraterna. “Isto não significa negociar a verdade da própria fé, mas, ao contrário, é abrir-se à superação de divisões que contradizem a vontade de Cristo”.
Em seu artigo, dom Walmor salienta que as divisões entre os cristãos representam um escândalo para o mundo, como afirmava o Concílio Vaticano II. “Prejudica o anúncio do Evangelho a toda criatura, comprometendo a conquista da unidade. Consequentemente, as divisões atrapalham o cultivo dos valores do Reino de Deus na sociedade. A realidade brasileira, que reúne tantos cristãos, mas vergonhosamente é ferida pela desigualdade social – contramão dos valores do Evangelho – comprova os males da divisão entre os que professam a fé em Jesus. Evidencia que é preciso percorrer longo caminho de conversão para edificar a justiça, a paz e a solidariedade”.
A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, nesta terça-feira, 9 de fevereiro, uma nota na qual esclarece pontos referentes à realização da Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano.
O documento reafirma a Campanha da Fraternidade como uma marca e, ao mesmo tempo, uma riqueza da Igreja no Brasil que deve ser cuidada e melhorada sempre mais por meio do diálogo. Iluminado pela Encíclica Ut Unum Sint, de 1999, do Papa São João Paulo II, o texto aponta também ser necessário cuidar da causa ecumênica.
Sobre o texto-base da CFE deste ano, os bispos afirmam que a publicação seguiu a estrutura de pensamento e trabalho do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), conselho responsável pela preparação e coordenação da campanha da fraternidade em seu formato ecumênico. “Não se trata, portanto, de um texto ao estilo do que ocorreria caso fosse preparado apenas pela comissão da CNBB”, aponta a Nota.
O objetivo principal do Vida e Juventude é a formação para a cidadania e a promoção e defesa dos direitos humanos de pessoas e grupos sociais em situação de vulnerabilidade.
Em nossas atividades e atuação utilizamos metodologias que preservam os princípios da educação popular propostos por Paulo Freire(respeito ao protagonismo das pessoas e à cultura dos grupos), e nossa linha de atuação, a partir da referida metodologia, é a da formação integral do ser humano.