Por cerca de 350 anos, o Brasil – destino de 4,5 milhões de escravos africanos – foi o maior território escravagista do Ocidente, mantendo este sistema tanto no campo como na cidade – o lugar de trabalho era o lugar do escravo. A escravidão no Brasil foi amplamente documentada pelos fotógrafos do século XIX, no entanto, muitas vezes o objetivo das fotografias não era a denúncia e sim o estético ou, ainda, o registro do exótico.
A Abolição da Escravatura foi o acontecimento histórico mais importante do Brasil após a Proclamação da Independência, em 1822.
No dia 13 de maio de 1888, após seis dias de votações e debates no Congresso, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que decretava a libertação dos escravos no país.
Contudo, a abolição da escravatura não foi rápida e muito menos objetiva. Apesar das discussões ocorridas durante os 5 dias anteriores à assinatura da Lei Áurea, debates sobre a abolição do trabalho escravo vinham acontecendo por todo o período do séc. XIX.
Assinaturas de leis como a Lei Feijó de 1831 que proibia o tráfico negreiro, porém não teve uma influencia real nesse quesito; o Bill Aberdeen, que permitia a invasão de navios britânicos em território brasileiro para a apreensão de navio negreiros; a Lei Eusébio de Queiróz que decretava a proibição definitiva sobre o tráfico negreiro no Brasil, mas permitia que os africanos que chegaram após a lei de 1831 continuassem como escravos, dentre diversas outras leis e decretos que mascaravam uma falsa liberdade aos escravos.
No entanto, mesmo com a real abolição da escravatura em 1888 com a assinatura da Lei Áurea, até os dias de hoje é visível o racismo e preconceito sentido por queles que tanto sofreram no passado.

Abaixo estão disponíveis um link a respeito da data 13 de maio e o que aconteceu após a abolição e um documento de texto (em formato pdf) com uma mensagem da CBJP(Comissão Brasileira Justiça e Paz) sobe o dia da abolição da escravatura: